Dos voos domésticos, 29,4% atrasaram até as 14h.
Em Cumbica, 53% das partidas estão fora do horário.
Dos 1.423 voos domésticos programados até as 14h desta quarta-feira (22) nos principais aeroportos do país, 418 atrasaram mais de meia hora (29,4%) e 61 foram cancelados (4,3%). Entre os 94 voos internacionais, 30 atrasaram (31,9%) e dois foram cancelados (2,1%). As informações foram divulgadas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Entre os aeroportos com maiores índices de atrasos de voos domésticos, estão Cumbica, em Guarulhos (53,8%), Belém (50%), Fortaleza (42,9%), Brasília (42,3%) e Manaus (37,8%).
Entre as empresas aéreas, a TAM tem 46,7% dos voos domésticos atrasados. A Webjet, 28,2% e a Gol, 28,2%. Das partidas internacionais, 48% dos voos da Gol sofreram atrasos e a Webjet, 46,8%.
Por meio de nota, a TAM informou que os atrasos nos voos domésticos são decorrentes do mau tempo em Manaus, que atrapalhou as operações de terça-feira. "As condições adversas em Manaus prejudicaram a programação de voos da TAM, que sofre os reflexos, com atrasos em diversos aeroportos do país ainda nesta quarta-feira", diz o texto. O G1 entrou em contato com a Gol e a Webjet e aguarda retorno.
A assessoria de imprensa da Infraero, em Manaus, disse que a situação está se normalizando.
Ameaça de greve
Além dos atrasos, a ameaça de greve dos funcionários das empresas aéreas preocupa os passageiros. Na terça-feira (21), representantes dos aeronautas e aeroviários, dos patrões e do Ministério Público do Trabalho se reuniram para discutir reajuste salarial, mas não fecharam acordo. Os trabalhadores dizem que devem cruzar os braços nesta quinta-feira (23).
Marcelo Schmidt, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, afirma que as paralisações serão realizadas aos poucos, em cada um dos principais aeroportos do país. “O que pode acontecer amanhã é [parar] um pouco no Rio, um pouco em São Paulo, um pouco em Brasília, em Belo Horizonte, em Recife, vai pipocando, a categoria é grande, não será concentrada no mesmo local para não prejudicar o passageiro, vamos usar de inteligência, não queremos o passageiro contra a gente”, disse.
De acordo com os representantes, as empresas oferecem reajuste de 6% e os trabalhadores querem aumento de 13% para aeroviários e de 15% para aeronautas.
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