Desde 1º de agosto a LAN ampliou a sua oferta de voos. Antes, a única ligação direta do Brasil com o Peru era através de voos de São Paulo para Lima. Agora, os brasileiros têm a opção de sair de Brasília e podem escolher entre cinco alternativas semanais: segunda, quarta, quinta, sexta-feira e sábados. Para comemorar a ocupação, a companhia realiza nesse momento um press trip que passa por Lima, Cusco (ou Cuzco, no espanhol) e Macho Picchu. O Mercado & Eventos está entre os veículos convidados e faz a cobertura completa do passeio.
Após aproximadamente quatro horas e meia de voo, partindo de Brasília, é possível chegar a Lima. Com mais 50 minutos de voo, estamos em Cusco – cidade com uma paisagem natural fantástica. Situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, ela conta com a população de mais de 300 mil habitantes.
A cidade muito alta, com cerca de 3.400 metros de altitude, o que pode gerar algum mal estar, como enjoo, dor de cabeça ou tontura. Mas tudo pode ser resolvido com a ingestão de "cápsulas contra el mal de altura", vendidas em qualquer farmácia da região.
Cusco é intensa em todos os aspectos. Atualmente vai além da simples ideia de um destino de sítios arqueológicos, passando também a ser conhecida como um império cosmopolita. Os turistas encontram ruínas, mas também templos, igrejas, museus, artesanatos e mercados populares.
Os "cusquinhos" têm apostando também na arquitetura da cidade. Antes parada obrigatória para os que vão até Macho Picchu, Cusco modificou-se. Agora, há um leque de hotéis de luxo, como Sonesta Hotel, clubes noturnos, além de vida cultural animada. Em alguns restaurantes, como o Tenupa, é possível saborear os pratos típicos ao som de música e danças típicas.
O nome original da cidade era Qosq'o em Quechua, que significa o umbigo do mundo. É chamada a cidade imperial dos incas. As ruas principais de Cusco contêm restos de paredes incas. A cidade foi praticamente destruída pelos conquistadores espanhóis que construíram suas casas sobre os muros de pedras incas, construindo os monumentos que ali se encontram.
Koricancha, o Templo do Sol, é um dos recantos mais sagrados para os incas. Seus muros de pedra finamente polida serviram como alicerce para a construção do Convento de Santo Domingo.
A Praça das Armas, antes conhecida como Wajaypata, nos tempos incas, foi o centro de muitas celebrações e se mantém até hoje como o ponto central de reuniões. Nela, está localizada a Cadetral del Cusco, que infelizmente não pode ser registrada por fotos.
Em estilo predominantemente barroco, o interior da Catedral del Cusco é de uma riqueza fenomenal, apresentando pinturas e objetos de arte com uma inusitada influência inca - como a curiosa "A última Ceia", de Marcos Zapata. Muitas obras chamam a atenção - o altar de prata, os quadros de todos os arcebispos da sacristia, a hipnotizante pintura de Cusco sob o terremoto ocorrido em 1650 e o idolatrado El Senhor de los Tembiores (0 Senhor dos Terremotos), um Cristo negro, devido às velas que eram acendidas junto a ele e a gordura das sálvias, a quem a religiosa população peruana venera como o guardião dos terremotos, pestes e epidemias.
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