O aeroporto de Marília não tem autorização nem comporta pousos e decolagens de aeronaves de grande porte como o Airbus 319. O avião é usado pelas principais companhias do país incluindo a TAM dona da Pantanal, que atende a cidade.
A Anac monitora desde o mês passado apagão aéreo de Marília que já cancelou mais de duas dezenas de voos. A um dia do prazo final dado pelo Ministério Público para a empresa solucionar os problemas, a afirmação da agência apenas complica a situação.
Segundo a agência, o aeroporto da cidade está classificado na categoria 3 e o Airbus só pode operar em pistas com a classificação 6.
Os critérios estão na Resolução nº 115 da Anac e relacionam à capacidade aeroportuária de prevenção, salvamente e principalmente na brigada de combate a incêndio.
Com 1.950 metros de comprimento e 150 metros de largura, a pista do aeroporto de Marília está apta a receber apenas aeronaves de porte médio, como ATR, atualmente utilizado pela Pantanal Linhas Aéreas, ou Brasília, oferecido pela companhia Passaredo.
A assessoria da Anac enviou ao Diário cópia da regulamentação e informou que nem Passaredo nem a Pantanal solicitou ainda análise para elevar a categoria do aeroporto de Marília.
Nesta semana, até ontem, nenhum voo havia sido cancelado e embarques estavam cumprindo horário estipulado.
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