
Após a reunião, Nicácio afirmou que a situação está melhorando. Ele descartou a possibilidade de Operação Tartaruga, disse que a ausência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Pinto Martins não agrava os problemas e que o terminal local não atingiu sua capacidade, que é de seis milhões de passageiros. De acordo com ele, a expectativa é de que, neste ano, passem pelo terminal cinco milhões de pessoas.
A ideia é acomodar novos voos nos horários ociosos, para não afogar ainda mais a demanda. Contudo, ele observa que qualquer proposta de voo nos horários de pico será avaliada conforme a necessidade. Sobre a possibilidade de diminuir valores de tarifas nos horários mais ociosos, o superintendente informa que a questão está sendo discutida entre Infraero e Anac, mas nada está definido. Diante do cenário ainda preocupante, a orientação é de que os passageiros, antes de sair de casa ou do hotel para ir ao Aeroporto, telefonem ou chequem na Internet o horários dos voos. Chegando ao local, devem procurar diretamente o balcão da companhia aérea e se certificar dos horários antes de entrar na fila.
Sem comunicação
Um dos problemas é que a ausência de um setor que represente a Anac, no Aeroporto, não facilita a comunicação, principalmente com os passageiros. Sobre isso, Nicácio revela que não há qualquer tipo de reclamação e, ainda, que os interessados devem procurar a Agência através do telefone.
Os postos de atendimento de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Curitiba, São Paulo e Salvador encerraram atividades em 2010, mas as salas de fiscalização de segurança operacional e emissão de documentos para tripulantes continuam funcionando. As reclamações e sugestões à Agência, devem ser feitas pelo endereço eletrônico http://www.anac.gov.br/faleanac ou pelo telefone 0800 725 4445. "O ideal é ter a presença do empregado da Anac para receber esse tipo de sugestão, reclamação, que pode ser também da companhia aérea e até da Empresa Aeroportuária", admite.
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