quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

GOL anuncia perspectivas financeiras de 2011


A GOL Linhas Aéreas Inteligentes divulgou suas perspectivas financeiras para 2011. As projeções financeiras da Companhia serão revisadas trimestralmente visando incorporar a evolução de seu desempenho operacional, financeiro e eventuais mudanças nas tendências de taxa de juros, câmbio, PIB e petróleo (WTI).

A empresa estima um crescimento da demanda pelo setor aéreo entre 2,5x a 3,0x o PIB Brasileiro (entre 10,0% a 15,0%), baseado no histórico do crescimento da demanda nos últimos anos e nas perspectivas do mercado financeiro para crescimento do PIB brasileiro entre 4% a 5% em 2011, combinado com a contínua expansão do mercado potencial no Brasil, por conta do crescimento acelerado da classe média brasileira e do turismo na América do Sul e Caribe.

O Brasil apresenta alto potencial de crescimento pela adição de voos diretos entre cidades situadas nas regiões Sul, Norte e Nordeste do Brasil, criação de frequências adicionais entre rotas já existentes, e pela criação de voos para regiões de densidade populacional acima de 1 milhão de habitantes em um raio de aproximadamente 200km de distância.

A companhia planeja repetir sua gestão eficiente de oferta de assentos realizada em 2010, e visa elevar sua capacidade em proporção menor que o crescimento da demanda em sua malha aérea. Os principais fatores que deverão elevar a capacidade Companhia serão: Aumento da frota operacional em 4 aeronaves, passando de 111 ao final de 2010 para 115 em 2011; chegada de três aeronaves no 3T10 (gerando mais capacidade durante todo o ano de 2011); e aumento da participação das aeronaves B737-800 no mix de frota operacional.

Para 2011, a companhia espera yields médios nominais estáveis em relação a 2010, com taxa de ocupação em torno de 70%. Também espera aumento da taxa de utilização média das aeronaves para um patamar acima de 13 horas-bloco/dia (ante aproximadamente 13 horas-bloco/dia em 2010).

A GOL estima que seus custos operacionais por assento quilômetros voados, excluindo os combustíveis (CASK ex-combustíveis) atinjam entre R$8,5 centavos e R$8,9 centavos, devido aos seguintes fatores: Conclusão do processo de devolução das 11 aeronaves B737-300; aumento da taxa de utilização média das aeronaves; aumento da capacidade operacional; e impactos positivos gerados pela implementação do Orçamento Base Zero e Centro de Serviços Compartilhados.

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