terça-feira, 29 de março de 2011

Obra de recuperação da pista do aeroporto de Rio Branco é concluída

Governador vai a Brasília para assinar plano de realização do projeto arquitetônico do novo aeroporto da capital

A Infraero já autorizou os recursos para o projeto arquitetônico de construção de um novo aeroporto que garanta qualidade internacional

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ao governo do Acre na manhã desta segunda-feira, 28, que a pista de pouso do Aeroporto de Rio Branco teve sua reforma finalizada. A pista do aeroporto da capital, que tem 2.158 metros de extensão, estava com a capacidade reduzida em 600 metros, o que obrigou as aeronaves que operam as frequências na capital a diminuir o peso, seja em passageiros ou cargas, o que causou transtornos aos acreanos.

Ao mesmo tempo em que anunciou a conclusão da obra, o governador Tião Viana afirmou que vai a Brasília assinar o plano para o projeto arquitetônico do novo aeroporto internacional do Acre. Orçado em R$ 5 milhões, o plano deve ficar pronto em poucos meses e apontar onde o aeroporto será construído

Tião Viana informou que os estudos indicam para o Segundo Distrito da capital. O novo aeroporto deve custar em torno de R$ 400 milhões. “A Infraero já autorizou os recursos para o projeto arquitetônico de construção de um novo aeroporto que garanta qualidade internacional.”

Em janeiro deste ano, o governador Tião Viana esteve pessoalmente verificando o andamento das obras e cobrando urgência na reforma. O governo do Estado fez o possível para que o aeroporto não fosse interditado devido aos inúmeros problemas apresentados na pista. A obra foi realizada pelo 7º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) e pela Infraero. Agora, com a pista concluída, a Infraero deve regularizar os voos para que eles voltem a operar com sua capacidade máxima. A diminuição no número de passagens vendidas trouxe transtorno aos acreanos, que encontram grande dificuldade em conseguir vagas para entrar ou sair do Estado.

O diretor de operações da Infraero, João Márcio Jordão, observou que a pista do aeroporto de Rio Branco está em uso há muito tempo e é bastante irregular. “Já passou por várias operações tapa-buracos e a vida útil está chegando ao fim”. A ideia foi implementar ações emergenciais necessárias num menor espaço de tempo, mesmo no período de chuvas.

Por conta da reforma e da redução na capacidade operacional, o aeroporto de Rio Branco perdeu o status de internacional. A Infraero garantiu que logo após a reforma ele volta a receber o título.

O 7º BEC executou duas operações simultâneas na pista do aeroporto de Rio Branco. A primeira, ininterrupta, que foi a de tapa-buracos. A segunda foi a recuperação da pista, com a retirada das partes problemáticas, melhoria da estrutura do solo e aplicação de geogrelhas, tecnologia que reforça as estruturas da obra e oferece maior resistência, explicou o chefe do Departamento de Engenharia do Exército, general Avena. A recuperação da pista foi orçada em cerca de R$ 30 milhões e envolveu mais de 130 homens.

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