Ao mesmo tempo em que anunciou a conclusão da obra, o governador Tião Viana afirmou que vai a Brasília assinar o plano para o projeto arquitetônico do novo aeroporto internacional do Acre. Orçado em R$ 5 milhões, o plano deve ficar pronto em poucos meses e apontar onde o aeroporto será construído
Tião Viana informou que os estudos indicam para o Segundo Distrito da capital. O novo aeroporto deve custar em torno de R$ 400 milhões. “A Infraero já autorizou os recursos para o projeto arquitetônico de construção de um novo aeroporto que garanta qualidade internacional.”
Em janeiro deste ano, o governador Tião Viana esteve pessoalmente verificando o andamento das obras e cobrando urgência na reforma. O governo do Estado fez o possível para que o aeroporto não fosse interditado devido aos inúmeros problemas apresentados na pista. A obra foi realizada pelo 7º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) e pela Infraero. Agora, com a pista concluída, a Infraero deve regularizar os voos para que eles voltem a operar com sua capacidade máxima. A diminuição no número de passagens vendidas trouxe transtorno aos acreanos, que encontram grande dificuldade em conseguir vagas para entrar ou sair do Estado.
O diretor de operações da Infraero, João Márcio Jordão, observou que a pista do aeroporto de Rio Branco está em uso há muito tempo e é bastante irregular. “Já passou por várias operações tapa-buracos e a vida útil está chegando ao fim”. A ideia foi implementar ações emergenciais necessárias num menor espaço de tempo, mesmo no período de chuvas.
Por conta da reforma e da redução na capacidade operacional, o aeroporto de Rio Branco perdeu o status de internacional. A Infraero garantiu que logo após a reforma ele volta a receber o título.
O 7º BEC executou duas operações simultâneas na pista do aeroporto de Rio Branco. A primeira, ininterrupta, que foi a de tapa-buracos. A segunda foi a recuperação da pista, com a retirada das partes problemáticas, melhoria da estrutura do solo e aplicação de geogrelhas, tecnologia que reforça as estruturas da obra e oferece maior resistência, explicou o chefe do Departamento de Engenharia do Exército, general Avena. A recuperação da pista foi orçada em cerca de R$ 30 milhões e envolveu mais de 130 homens.
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