
"Temos recebido grupos dos mais diversos, que procuram a agência para esclarecimentos específicos do edital", afirmou o superintendente, após participar da primeira audiência pública para discutir as regras da licitação.
Mesmo apostando numa disputa acirrada na licitação, a audiência pública contou com a presença de poucos representantes do setor aeroportuário. Noman avalia que a participação formal dos principais grupos interessados virá na última semana de audiência pública, prevista para acabar no próximo dia 24.
Entre as condições favoráveis da licitação - aquelas que devem garantir o retorno financeiro dos empreendedores - está o fim da operação de voos comerciais no aeroporto de Augusto Severo com a inauguração do novo aeroporto.
Instalado na região, Augusto Severo tem movimentação - embarques e desembarques - de 1,9 milhão de passageiros por ano e 23 mil pousos e decolagens. Esse aeroporto não será desativado, mas ficará restrito ao uso militar.
A Anac prevê a realização do leilão em fevereiro do próximo ano. Até lá, a agência tem que concluir a consulta pública, submeter o edital à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), para, enfim, publicar as regras da licitação.
A expectativa é de que os consórcios de empresas constituídos para o leilão sejam compostos por empresas aéreas, administradores de aeroportos e, até mesmo, construtoras - sejam essas companhias nacionais ou estrangeiras.
As companhias aéreas terão uma participação limitada a 10%, enquanto o administrador de aeroportos deve ter pelo menos cinco anos de experiência em gestão aeroportuária.
O prazo de concessão será de 28 anos, incluindo o período máximo para construção de 3 anos. A ideia é que o aeroporto atenda ao aumento da demanda com a realização da Copa do Mundo de 2014, dado que Natal está entre as cidades-sede do evento.
O lance mínimo da licitação foi fixado em R$ 3,7 milhões pela concessão. O valor do contrato é de R$ 650,24 milhões.
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