A Avianca Brasil apresentou ontem (02/06) em São Paulo os seus resultados nos primeiros quatro meses do ano e as perspectivas de crescimento para 2011. Entre janeiro e abril, a companhia aumentou sua oferta em 29% enquanto a demanda cresceu 31%. De acordo com o presidente da empresa, José Efromovich, até o final do ano, a oferta terá crescido 37% e perspectiva é de que a demanda tenha um avanço de 38%, atingindo 3,2 milhões de passageiros transportados.
"A nossa projeção é conservadora. Sei que cresceremos mais do que isso", garantiu. "Um ponto a ser observado é que desde o início da nossa reestruturação, em 2009, a demanda tem crescido sempre mais do que a oferta", completou. Prova desta eficiência é ocupação média dos voos da companhia, que em abril chegou a 82%, oito pontos percentuais a mais do que a média do mercado, que foi de 73%. De acordo com Efromovich, a expectativa é terminar 2011 com ocupação média de 78%.
A companhia também anunciou que começara a operar em três novas bases, Ilhéus (BA), João Pessoa (PB) e Natal (RN) chegando a 22 cidades brasileiras e 24 aeroportos. "Isso faz parte do nosso plano de expansão. Queremos também atuar de uma maneira mais densa onde já temos operação para ratificar que o nosso propósito é atender sempre melhor quem já voa conosco e também oferecer o mesmo serviço onde estamos entrando", reiterou Efromovich.
Para dar suporte a este crescimento, a companhia já recebeu duas aeronaves Airbus A318 contará com mais três até o final de agosto. De acordo com o presidente da companhia, em 2012 chegarão mais cinco aviões do mesmo modelo e em 2013 mais cinco. Todas foram adquiridas por meio de leasing. Desta forma, a frota da Avianca é formada hoje por 15 MK 28 (Focker 100), 3 Airbus A319 e dois Airbus A318. Até 2016, a companhia irá investir US$ 1,5 bilhão, incluindo estas aeronaves que chegaram e as que estão encomendadas, além de melhoria de processos, infraestrutura e engenharia e em um centro de treinamentos.
Aeroportos – Com a abertura da Anac para que empresas privadas operem aeroportos no Brasil, Efomovich revelou que há intenção em investir neste mercado através do Grupo Sinergy, que controla a Avianca. "Operamos um terminal doméstico em Bogotá. Vamos ver primeiro como isso irá funcionar no Brasil para decidir se podemos entrar neste mercado. Mas adianto que infraestrutura é uma área que interessa ao grupo", finalizou.
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