quarta-feira, 17 de agosto de 2011

INFRAERO revê contratos de uso de salas VIP do país



A companhia estatal que administra os principais aeroportos brasileiros INFRAERO fechou diversas salas VIP espalhadas pelo Brasil e pôs a venda o espaço das mesmas. Isso porque de acordo com a empresa, os preços que as companhias aéreas e operadoras de cartões do país estariam pagando preços muito baixos por areas de alto valor comercial. A informação é da Agência Estado. Segundo nota divulgada pelo site do Estadão, as salas da GOL, Aerolineas Argentinas e British Airways do Aeroporto de Guarulhos já foram fechadas e aguardam o resultado de uma nova licitação que pode ser ganha por qualquer empresa que queira explorer a área.

A situação é semelhante em outros aeroportos do país: Congonhas em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Maceió e Salvador também tiveram salas VIP fechadas sob a mesma alegação de que as companhias aéreas e operadoras de cartões estariam utilizando areas "valiosíssimas" por preços considerados muito baixos pela estatal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), INFRAERO e as companhias aéreas diveregem no que toca o direito de uso das areas que a concessionária estatal retomou. Clayton Resende Faria, superintendente de Relações Comerciais da INFRAERO afirma que "qualquer contrato vencido tem de ser novamente licitado, seja sala vip, lojinha de café, livraria. Todos têm o direito de usar aquele espaço". Já as companhias aéreas alegam que o espaço das salas VIP são de uso operacional, necessários para o atendimento do passageiro. As empresas aéreas baseiam suas alegações no Código Brasileiro de Aeronáutica, que prevê a cessão desses espaços para as companhias de acordo com um preço preestabelecido. O presidente da Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB), Robson Bertolossi destaca que em casos de overbooking, por exemplo, "é um direito do passageiro usar essa sala (VIP)".

A briga foi para a Justiça, sendo que a JURCAIB entrou com uma ação contra a INFRAERO pedindo a suspensão da revisão dos contratos com as companhias aéreas internacionais. A liminar foi concedida e a INFRAERO recorreu. É aguardada uma decisão de segunda instância.


Fonte: Jetsite

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