terça-feira, 18 de outubro de 2011

Obras estão dentro do cronograma

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Paralisação dos voos prossegue todas as manhãs, entre 5h e 11h, até setembro do ano que vem. O intuito é trazer mais segurança para pista do aeroporto de Fortaleza
KID JÚNIOR



A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou que a obra de recapeamento no trecho central da pista do Aeroporto Internacional Pinto Martins está sendo executada dentro cronograma planejado. A intervenção teve início no último domingo, 16, e deve prosseguir até setembro do ano que vem, sempre entre 5h e 11h da manhã, com exceção de feriados prolongados e meses de alta estação.

Nesses dois primeiros dias de obra, os poucos passageiros, que estiveram no terminal, afirmaram ter sido pegos de surpresa, apesar do intenso trabalho informativo para evitar transtornos por parte das companhias, Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O superintendente do Pinto Martins, Wellington Santos, já afirmara que dos 35 voos, sendo um deles cargueiro, 12 foram suspensos, enquanto que os demais foram remanejados para outros horários.

A pista tem 2.545 metros de extensão. O recapeamento será feito em quatro etapas. A primeira fase da obra, que começou no domingo, só deve ser finalizada no fim de novembro. A Infraero orienta que os usuários procurem as empresas aéreas para confirmar os horários dos voos.

Horário de verão

Em nota, a estatal informou que os 66 aeroportos da Rede Infraero funcionarão de acordo com a programação estipulada pelo Decreto 6.558 de 2008, que institui o horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, assim como na Bahia. A população dessas áreas deve adiantar os relógios em uma hora, informa a Infraero.

Remanejamento

35 voos, sendo um cargueiro, foram cancelados ou redistribuídos pelas companhias para outros horários

CONTRA PRIVATIZAÇÕES
Paralisações ameaçam prejudicar aeroportos

São Paulo.
Funcionários da Infraero ameaçam parar os aeroportos de Brasília e de Guarulhos nas próximas quinta e sexta-feiras, em protesto contra a privatização do setor. As manifestações foram aprovadas em assembleia. Campinas, que assim como Brasília e Guarulhos integra o plano de concessão da gestão de aeroportos à iniciativa privada, decide hoje se adere ou não à manifestação.

No entanto, apesar da ameaça do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, que diz contar com apoio de outros movimentos sociais, a Infraero garante que não vai haver interrupção de voos. "Temos um plano de contingência que prevê funcionários de confiança exercendo atividades operacionais na ponta", diz Marçal Goulart, superintendente de gestão operacional da Infraero. Ele estima que entre 500 e 600 funcionários deverão cruzar os braços nos dias 20 e 21. "Temos certeza de que os dois dias passarão despercebidos pelos passageiros".

As polícias Civil e Militar já foram acionadas para ajudar a "manter a ordem". "A manifestação é legítima e pedimos apoio da polícia para que ela seja feita de forma pacífica", afirmou o representante da Infraero.



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